O Crédito do Trabalhador é uma nova linha de empréstimo consignado voltada exclusivamente para profissionais com carteira assinada (CLT).
Essa modalidade surgiu para facilitar o acesso ao crédito, oferecendo juros mais baixos e maior segurança financeira.
Desde março de 2025, quando entrou em vigor, o programa já movimentou mais de R$ 2,8 bilhões em empréstimos e beneficiou cerca de 450 mil brasileiros.
Além disso, esses números mostram de forma clara o impacto positivo da medida no mercado de crédito.
A Creediti explica que o principal objetivo é tornar o crédito mais justo e acessível, ajudando o trabalhador a reorganizar suas finanças sem comprometer o orçamento.
Dessa forma, o acesso ao crédito se torna mais inclusivo, responsável e sustentável, fortalecendo o planejamento financeiro das famílias.
Índice de conteúdo
- 1 Como funciona o Crédito do Trabalhador
- 2 Garantias adicionais: o papel do FGTS
- 3 Quem pode solicitar o Crédito do Trabalhador
- 4 Calendário e forma de pagamento
- 5 Qual o valor médio do Crédito do Trabalhador
- 6 Como solicitar o Crédito do Trabalhador
- 7 Quem está com nome negativado pode solicitar?
- 8 Cuidados antes de contratar o Crédito do Trabalhador
- 9 A importância de consultar o CPF antes de solicitar
- 10 Vale a pena contratar o Crédito do Trabalhador?
- 11 Perguntas frequentes sobre o Crédito do Trabalhador (FAQ)
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Como funciona o Crédito do Trabalhador
Para começar, o processo de contratação é simples, digital e direto.
O trabalhador faz o pedido pelo aplicativo da Carteira de Trabalho Digital, e o valor das parcelas sai automaticamente do salário.
Esse desconto em folha caracteriza o empréstimo como consignado, o que garante juros menores e reduz o risco de inadimplência.
Além disso, a margem consignável — o limite da renda que pode ser usada — chega a até 35%. Assim, o trabalhador evita comprometer o salário de forma excessiva.
A partir de 25 de abril de 2025, qualquer instituição financeira autorizada passa a oferecer essa modalidade em seus canais digitais.
Com isso, a concorrência tende a aumentar e, como consequência, as condições se tornam mais vantajosas para o trabalhador.
Garantias adicionais: o papel do FGTS
Outra vantagem importante é a possibilidade de usar o FGTS como garantia.
Nessa modalidade, o trabalhador pode escolher entre duas opções:
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Utilizar até 10% do saldo do FGTS;
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Ou direcionar 100% da multa rescisória em caso de demissão.
De acordo com a Creediti, essas garantias aumentam a segurança da operação.
Além disso, elas ampliam o acesso ao crédito, já que reduzem o risco de inadimplência.
Consequentemente, mais pessoas conseguem contratar essa linha de crédito com condições estáveis e controladas.
Quem pode solicitar o Crédito do Trabalhador
De maneira geral, o Crédito do Trabalhador pode ser solicitado por qualquer profissional com vínculo formal ativo, incluindo:
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Trabalhadores CLT do setor privado;
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Empregados domésticos;
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Trabalhadores rurais;
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Funcionários contratados por microempreendedores individuais (MEIs).
Para ter acesso, o trabalhador precisa:
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Ter a carteira assinada ativa;
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Não ter outro consignado no mesmo vínculo;
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Ter margem consignável disponível (até 35% do salário).
Além disso, o vínculo deve constar no eSocial, e os dados precisam estar atualizados na Carteira de Trabalho Digital.
Quando essas informações estão corretas, o crédito é analisado e liberado com mais rapidez.
Calendário e forma de pagamento
Em relação ao pagamento, as parcelas do Crédito do Trabalhador são descontadas todos os meses diretamente na folha.
Assim, o trabalhador não precisa se preocupar com boletos, vencimentos ou esquecimentos.
Os contratos costumam ter prazo médio de 18 meses, com parcela média de R$ 349,20, segundo a Dataprev.
Se houver demissão, o trabalhador pode usar o FGTS para quitar o saldo devedor, conforme o que foi acordado no contrato.
Por isso, esse modelo traz mais estabilidade para o trabalhador e mais previsibilidade para as instituições financeiras, o que cria um ambiente mais equilibrado para ambos.
Qual o valor médio do Crédito do Trabalhador
O valor disponível depende da renda mensal e da margem consignável.
Em média, o crédito liberado gira em torno de R$ 6.240,00 por trabalhador, mas esse valor muda conforme o banco, o prazo e o perfil de cada pessoa.
Por esse motivo, a Creediti recomenda comparar as taxas entre diferentes instituições antes de contratar.
Além disso, é importante garantir que as parcelas não ultrapassem 30% da renda líquida.
Dessa forma, o crédito continua sendo um aliado do orçamento, e não um peso a mais no mês.
Como solicitar o Crédito do Trabalhador
O processo é digital, intuitivo e rápido.
Veja, passo a passo, como solicitar:
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Acesse o aplicativo Carteira de Trabalho Digital;
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Verifique se o vínculo está ativo e atualizado;
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Consulte as instituições financeiras disponíveis;
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Faça uma simulação de crédito;
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Compare as taxas de juros e os prazos;
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Conclua a solicitação diretamente pelo app.
Além disso, a partir de abril de 2025, o trabalhador também encontra essa opção nas plataformas digitais dos bancos.
Essa expansão aumenta as alternativas e melhora a competitividade entre as instituições, o que tende a favorecer as condições oferecidas.
💡 Dica Creediti: antes de contratar, avalie se o crédito faz sentido para o seu momento financeiro.
Evite decisões por impulso e, sempre que possível, planeje com antecedência como o valor será usado.
Quem está com nome negativado pode solicitar?
Sim, quem está com nome negativado também pode contratar o Crédito do Trabalhador.
Nesse caso, o pagamento das parcelas ocorre diretamente por meio do salário, o que aumenta a segurança para as instituições financeiras e amplia as chances de aprovação.
No entanto, a Creediti reforça que a contratação precisa ser feita com cautela.
O crédito pode ajudar na reorganização das finanças, mas, se for usado de forma imprudente, pode agravar o endividamento.
Por isso, é essencial analisar o orçamento e definir um objetivo claro antes de fechar o contrato.
Cuidados antes de contratar o Crédito do Trabalhador
Antes de assinar qualquer contrato, vale a pena avaliar com atenção alguns pontos importantes:
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Taxa de juros: compare entre diferentes bancos;
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Valor das parcelas: prefira comprometer até 30% da renda;
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Prazo de pagamento: prazos maiores deixam a parcela menor, mas aumentam o valor total pago;
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Desconto automático: o valor sairá do salário, mesmo em caso de imprevistos;
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Finalidade do crédito: use o valor com um propósito definido e concreto.
Com essa análise prévia, o trabalhador evita surpresas e preserva o equilíbrio financeiro.
Além disso, a Creediti reforça que o crédito deve funcionar como uma ferramenta estratégica, e não como uma solução rápida para qualquer dificuldade.
A importância de consultar o CPF antes de solicitar
Consultar o CPF antes de pedir crédito é um passo fundamental.
Essa verificação permite:
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Conferir o Score de Crédito;
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Identificar pendências financeiras;
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Evitar fraudes;
-
Entender melhor as chances reais de aprovação.
A partir desses dados, o trabalhador toma decisões mais conscientes.
Além disso, plataformas confiáveis, como o SPC Brasil, oferecem consultas gratuitas e seguras.
Assim, o solicitante entende com mais clareza a própria situação financeira e planeja o uso do crédito de maneira estratégica.
Vale a pena contratar o Crédito do Trabalhador?
A resposta depende da situação financeira de cada pessoa.
De modo geral, essa modalidade oferece juros mais baixos, condições estáveis e um processo seguro.
Por outro lado, o desconto automático em folha exige organização e disciplina.
O trabalhador precisa garantir que o valor restante do salário cubra as despesas básicas do mês.
Por isso, a Creediti orienta que o crédito seja usado para quitar dívidas caras ou investir em prioridades reais, e não como complemento de renda.
Quando existe planejamento, o Crédito do Trabalhador se torna uma ferramenta poderosa para o equilíbrio financeiro.
Perguntas frequentes sobre o Crédito do Trabalhador (FAQ)
1. O que é o Crédito do Trabalhador?
É uma modalidade de empréstimo consignado voltada a trabalhadores com carteira assinada, com juros menores e desconto automático em folha.
2. Quem pode solicitar?
Trabalhadores formais registrados no eSocial, incluindo domésticos, rurais e empregados de MEI.
3. É possível solicitar com nome negativado?
Sim. Como o pagamento é descontado diretamente do salário, as instituições se sentem mais seguras para liberar o crédito.
4. Qual é a taxa média de juros?
A taxa muda conforme a instituição, mas costuma ser menor do que a de outros empréstimos pessoais.
5. O FGTS pode ser usado como garantia?
Sim. O trabalhador pode usar até 10% do saldo ou 100% da multa rescisória como garantia.
6. Onde solicitar?
Pelo aplicativo Carteira de Trabalho Digital e, em breve, também nas plataformas digitais dos bancos participantes.



